Fui da Geração Coca-Cola?


Ano retrasado, estive a serviço em Taguatinga, Brasília. Fiquei quase um mês trabalhando e ficava hospedado ali no centro.

É curioso o quanto o que vivemos em nossa mocidade pode voltar a memória diante de uma cena. Gostava muito do Legião Urbana, admirava as letras do Renato Russo, e muito do que aprendi no violão - inicialmente - foi influenciado pela banda.

Andando a noite pelas ruas do centro vi uma portinha, com uma placa em bronze, pichada e mal conservada. A pequena entrada era - segundo a placa daquele bar de Taquatinga - o primeiro lugar onde o grupo teve chance de tocar.

Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, entre tantos nomes, estiveram andando por aquelas calçadas onde eu, com trinta e "muitos" anos, passeava. Fui músico na época, e estes nomes todos fizeram parte da trilha sonora de boa parte de minha adolescência.

O Renato morreu, vítima da Aids, O Capital ainda está tocando, assim como o sobrevivente Herbert Vianna, do Paralamas.

Ouve aí a rebeldia da Geração Coca-Cola, cantada ainda numa época de Ditadura, onde americanos mandavam e desmandavam por aqui.

Comentários

  1. É legal perceber que entre os da geração coca-cola, alguns em sua busca, encontraram um caminho seguro, de uma viagem profunda, de uma experiência ímpar. Sem drogas, sem debilidades. Com Cristo.

    Que se mantenham seguros os dessa geração para que os da atual possam ter em quem se espelhar!

    Abçs!

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