Livros banidos: "A Culpa é das Estrelas" entrou para a lista.

Memorial onde Nazistas queimaram livros Berlim
Imagem: Memorial no exato local onde Nazistas queimaram 
livros banidos em Berlim durante Segunda Guerra

O tempo passa e a gente começa a perceber a força de uma opinião quando ela é embasada pelo dinheiro e poder atrás de quem a emitiu.

Mesmo estando entre os mais vendidos e comentados dos últimos anos, e ganhando versão cinematográfica, o livro “A Culpa é das Estrelas” desagradou a comissão de pais de uma escola pública americana na cidade californiana de Riverside.

A mãe de um aluno da Frank Augustus Miller Middle School solicitou a exclusão. Segundo o Hollywood Reporter. Karen Krueger disse que ficou “chocada”. Disse ela:
”Eu apenas acho que não é apropriado para crianças de 11, 12 ou 13 anos lerem. É até chocante isso estar em um Ensino Fundamental”,
Diante de tamanha força de argumento, o conselho local fez uma votação e o livro foi banido da biblioteca por esmagadores seis votos à um.

John Green banido

Com elegante ironia, John Green se pronunciou ao saber do caso:
“Fiquei feliz e triste com o que aconteceu. Feliz porque, aparentemente, esses jovens de Riverside nunca irão testemunhar a morte, já que elas nunca vão ler meu livro. Por outro lado, também estou triste porque esperava poder introduzir a ideia de que pessoas podem morrer a essas crianças e acabar com suas esperanças de imortalidade.”

Esse não é e nem será o único livro banido em escolas e outros locais. No Brasil,as proibições aconteciam na época da Ditadura. Hoje, com o desinteresse nacional por leitura (embora tenha melhorado muito) muito das proibições seriam sem sentido. Abaixo, alguns livros que já foram proibidos:

O Dicionário (isso mesmo: como nosso Aurélio):

Banido das bibliotecas da Califórnia por conter palavras de conotação sexual.

Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago: 

Livro proibido pela Igreja Católica por ser considerado um atentado à moral cristã.

As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain:

Livro banido de diversas bibliotecas devido ao protagonista ter moral questionável.

As Aventuras de Hucklberry Finn, de Mark Twain:

Banido pelas mesmas razões que o livro anterior.

As Vinhas da Ira, de John Steinbeck:

Banido em diversas zonas por conteúdo considerado indecente.

O Diário de Anne Frank, de Anne Frank:

Quando o pai de Anne Frank, Otto Frank, divulgou o conteúdo do diário na integra, foi realizado uma nova edição, mais completa. Esta edição continha referências a sexualidade e homossexualidade, o que a levou a ser banida em diversas escolas, sendo apenas aceite a anterior.

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll:

Proibido na China por atribuir aos animais qualidades humanas, representando-os ao mesmo nível.

Ponte para Terabithia, de Katherine Patterson (também com produção cinematográfica):

Escolas da Pensilvânia baniram este por conter linguagem ofensiva. Esta queixa resulta na utilização do nome de Deus pelo protagonista em diversas ocasiões, o que é considerado blasfêmia.

Fahrenheit 451, de Ray Bradury:

Livro proibido em diversas escolas dos Estados Unidos por blasfêmia, incentivo à violência e ao consumo de drogas.

O Apelo da Selva, Jack London:

Romance banido na Itália devido às ideais socialistas do autor.

Ulisses, de James Joyce:

Obra considerada obscena pela New York Society for the Suppression of Vice.

Tarzan, de Edgar Rice Burroughs:

Tarzana, província da Califórina, baniu este livro por Jane a Tarzan morarem juntos sem serem casados.

Os Jogos da Fome, de Suzanne Collins:

Banido em diversas bibliotecas dos EUA por ser acusado de transmitir violência, ideais anti-família, insensibilidade e linguagem ofensiva.

Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley:

Proibido em diversas bibliotecas dos EUA por se ter concluído que incentivava ao sexo promíscuo.

Matadouro 5, de Kurt Vonnegut:

Banido de muitas escolas dos Estados Unidos devido às descrições da Segunda Guerra Mundial. Várias exemplares deste livro foram mesmo queimados à frente de alunos.

Charlie e a Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl:

Livro banido de bibliotecas do Colorado por transmitir uma “filosofia de vida pobre”.

Série Onde Está o Wally, de Martin Hanford:

Livro banido por queixas de leituras que afirmavam encontrar nas multidões personagens em situações constrangedoras.

O Chapeuzinho Vermelho, de Charles Perrault:

Conto popular proibido em diversos estados da América por a personagens principal, uma criança, ter a tarefa de levar uma garrafa de vinho à avó.

Por Favor Não Matem a Cotovia, de Harper Lee:

Livro não aceite por algumas autoridades devido aos valores transmitidos e à linguagem utilizada.

Série Harry Potter, de J. K. Rowling:

As escolas Católicas baniram estes livros pelas ligações á feitiçaria e bruxaria.

Versos Satânicos, de Salman Rudshdie:

Banido na Índia por insultar o Islamismo.

1984, de George Orwell (ESSE É O MELHOR!):

Banido dos Estados Unidos por ser considerado pró-comunismo e proibido na Rússia por ser visto anti-regime.

Lolita, de Vladimir Nabokov:

Foi considerado obsceno na França, Inglaterra, Nova Zelândia e Argentina.

As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky:

Banido de diversas bibliotecas dos EUA por tratar abertamente de assuntos como a sexualidade e o consumo de drogas.

Crepúsculo, de Stephenie Meyer (toda a série tem filme).

Proibido em bibliotecas dos EUA por tratar de assuntos sobrenaturais e apelas ao sexo.

A Cabana do Pai Tomás, de Harriet Beecher Stowe:

Banido de diversas escolas dos EUA por utilizar a por diversas ocasiões a palavra “nigger”(termo politicamente incorreto, como "preto").
Fonte: ATL POP


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