Nas necrópoles de Roma, os primeiros cristãos celebravam a vinda do Mestre por Zé Luís A sensação de que algo faltou quando eles se afastaram do que é chamado igreja, é sempre a mesma. Na verdade é uma pergunta: o que viram e não existe mais, a ponto de todo o resto não fazer mais sentido? O que falta é simples e óbvio. Se pudêssemos, Ele certamente diria em pessoa e não daríamos ouvidos: ”Ele só repete o que sempre ouvimos, os mesmos versículos, a mesma ladainha...”. Na teoria, a junção de duas ou três pessoas em volta de um assunto em específico seria capaz de mudar o mundo, mas diante do que sobra desta promessa prática, os olhos seguem cada vez mais incrédulos. Um dia, deparei-me com uma de Suas velhas verdades, de forma prática, que reluzia entre os versículos como uma pepita enorme e preciosa, brilhando entre bijuterias. Perguntei: -Se eu aceitar o que me propõe, posso ser traído? Minha total entrega pode sofrer ingratidão? -Sim... - respondeu em sua postura rígida e irre