O ladrão e minha dificuldade em perdoar.
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9PxMcgBAH9ccKd8MZ3J7A6fOG2hyphenhyphenAfgCfcFEUzSWkar7x4yLZ1KRs-tlLOu_2OUIuXYY2OjnkUg1m9Y2MZJbeYBcKbEMs3A_oZlDHDKLvUyz-qxQRhRv-N2RfPkCTlxsbANZ3lSBSTks3/s1600/assalto.jpg)
- O que? Ele não quer dar o celular? Dá um tiro nele logo... "nóis é" o crime! Assim disse o sujeito da moto, quando meu filho resolveu não dar o aparelho ao outro ladrão, que desceu da garupa com arma em punho e recolhia os aparelhos de mais dois amigos dele. Os ladrões eram jovens (e não sei se cabe aqui a discussão se eles tinham anos a mais ou a menos para serem punidos pela Lei) e não se importavam que eram duas da tarde de uma quinta-feira, e nem do ponto de ônibus - onde esperavam o ônibus que os levariam para o trabalho - estar cheio de testemunhas. Gabriel, debaixo de ameaças de morte e com uma eminente coronhada prometida, entregou a contragosto o celular, o segundo aparelho roubado em menos de um ano. Chorou de raiva. Não era um "top" de linha, mas ele trabalhou para obtê-lo e ainda nem estava pago. O mesmo aconteceu com os outros dois rapazes roubados: eles se submetem a empregos ruins para conseguir um salário baixo, mas que possa ban