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Mostrando postagens de abril, 2011

Triste constatação

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por Zé Luís Por curiosidade, recentemente fiz uma busca no Google pelo nome “Piragine”. Fazem mais de sete meses desde que o “bombástico” vídeo do pastor Paschoal Piragine se espalhou pela rede de forma viral, advertindo sobre os perigos de manter o atual partido no poder. Perigos? Imensos. Riscos a integridade da vida cristã? Satânicos investimentos contra a igreja. Constatações do fim de uma era de paz e alegria(?): eminente risco. Manter o atual partido no poder era por em jogo a virtude cristã vivida tão fielmente pelos crentes brasileiros...ai, ai... Esse vídeo e a série de spams disseminados, dentro de uma esteira maldita que cuspia lixo dia e noite, desapareceram de uma hora para outra, mostrando claramente que o interesse era simplesmente eleitoreiro, que tudo não passava de uma jogada de marketing muito bem elaborada, que não havia a mínima intenção em salvar o Brasil das mãos de gente – supostamente - maldita. Era apenas o partido X lutando pelo lugar do partido Y, e usan

A necessidade das obras

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por Zé Luís Se Lutero pudesse, teria tirado o livro de Tiago da bíblia: as informações contidas ali pareciam ser incompatíveis com a a Graça Soberana que ele defendeu em sua reforma. Lutero defendia que nem todos os pecados do mundo poderiam anular o poder salvador de Jesus Cristo, mas se os pecados não anulavam a graça, como a falta de obras poderia? “Não sois salvos pelas obras, mas pela fé...”- disse Paulo, apóstolo dos gentios. Conversando com colegas de trabalho, espíritas e testemunhas de Jeová, percebi que a ideia da Graça é repugnante: um mundo onde todos podem receber gratuitamente coisas de Deus sem necessariamente fazer por merecer, um qualquer sem formação ou berço pode ser salvo apenas por que Deus disse: é salvo. O testemunha de Jeová defendia a fabilidade da tradução atual da bíblia e que os católicos haviam mudado o sentido original. Onde se lê Deus, entenda-se Jeová, tudo a partir da compreensão do fundador Charles Taze Russel, maçom assumido. Quis entrar na di

Deus falou com ele prá namorar...

Será que é exagero pensar que um grande numero de igrejas virou uma fábrica de malucos?

Sete por cento

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Com 90 anos, Regina Brett, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio. Ela resolveu compartilhar algumas de suas máximas no seu nonagésimo aniversário. "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi  lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi. Meu hodômetro  passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:” 1. A vida não é justa, mas ainda assim é boa. 2. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém. 3. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente.  Seus amigos e familiares cuidarão, portanto, mantenha contato. 4. Pague mensalmente seus cartões de crédito. 5. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar. 6. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. 7. Quanto a chocolate, é inútil resistir. 8. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 9. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do  que é a jornada deles. 10

Sobre o que andei fazendo enquanto estive afastado...

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A gente aqui no escritório tá precisando dar uma informatizada, e enquanto estive sem meu pc (um K6 II com Windows 95) vocês nem imaginam o caos que isso tudo virou. Aí no meio é Bastiana, colega de serviço, que passou a responder os comentários do blog através de carta. Como podem ver, caiu muito o acesso ao site, e o serviço diminuiu bastante. Aos poucos, vamos nos acertando por aqui... Obs.: oremos por Bastiana, que ontem inexplicavelmente, teve um colapso nervoso. Segundo o médico, foi stress causado por "muito serviço". Vai entender...

João e Babel

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por Zé Luís João Batista era um daqueles loucos insubordináveis: tinha direito legítimo ao sacerdócio no Templo, já que era descendente legítimo de um Sacerdote levita – Zacarias, mas foi trazer sua palavra profética bem longe, no deserto, onde não havia a suntuosidade dos utensílios sagrados ou a pomposidade das vestimentas talares, sinais para leigos sobre o que era legitimamente divino. No templo, ao contrário, havia uma família no poder, intercalando o sacerdócio em Jerusalém. Naquele ano, eram Anás e Caifás os escalados, fazendo trabalhos templários, recebendo as ofertas, aspergindo o perdão do sangue de animais sobre as procissões de milhares que traziam seus dotes. Estranhamente, Deus havia se mudado para o deserto, e lá falava através do insubordinável, do rebelde, do que se vestia não com roupas puras, mas com peles de camelo, comendo gafanhotos. Já há algum tempo venho me debatendo sobre os cristãos e suas nuances, esse universo todo que vive em torno de comunidades - di

Andar em São Paulo? Fácil... vê o esquema aí...

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Não faça isso em casa...

Ladrão de alegria

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por Zé Luís ...E então o rei Davi chega em casa, feliz por sua conquista. Para ele, as coisas relacionadas a seu Deus são as mais importantes em sua existência, e caber a ele trazer a Arca da Aliança de volta, o símbolo da presença Dele no meio de seu povo, era motivo de não conter sua alegria: enquanto o objeto sagrado era trazido pelas ruas de Israel, dançava, saltitava, feliz, diante da multidão que acompanhava o cortejo. Alimentava o povo com a carne dos sacrificios oferecidos ao Altíssimo, e tocava sua harpa, entoando seus salmos tão conhecidos. Com sorriso ainda nos lábios, retorna ao seu lar, com o júbilo dos que são irremediavelmente abençoadas. Às portas, Mical, filha de Saul, e uma - a primeira – de suas esposas, o aguarda, e tem em suas mãos uma das armas mais desumanas: ela vai roubar sua alegria. Não que ela não tenha motivo para isso: ela, filha do Rei Saul, foi dada a Davi pelo preço de 100 prepúcios - aquela pele sobressalente do pênis- de filisteus.(claro, Saul o