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Mostrando postagens de março, 2015

Quantas lados de uma história você conhece?

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Cena do Filme Distrito 9 O nome dessa linda mulher palestrante abaixo é Chimamanda Ngozi Adichie. Ela é uma escritora nigeriana. Chimamanda Ngozi Adichie Ouvindo o relato dela - e a confissão da mesma em cair no mesmo erro - olhei em volta e vi o quanto temos essa tendência em abraçar apenas "uma história". Abraçar uma história é crer no senso comum de uma sociedade. Exercitar essa desconstrução poderá lhe revelar outros mundos fantásticos, que você poderia garantir que não existiam. Alguns mundos que você já conhece: Para alguns crentes, todos os gays são promíscuos. Para alguns gays, todos os crentes são bitolados. Todo morador de favela é bandido, todo nordestino vive de bolsa-família e vota no PT, todo pastor é bem remunerado e só se importa com dinheiro, todo político é ladrão. Todo judeu só se importa com dinheiro e todo ateu é imoral. Certamente tais pessoas existem, mas isso é regra? A razão de escolher a imagem acima - do filme de ficção cientifica

A maldição de ser um divorciado

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- Sou uma amaldiçoada...- disse a irmã, numa postura que expunha uma tristeza maior do que ela gostaria de mostrar. - Por que diz isso, irmã? - indaguei. - Estou no fim do meu segundo casamento. Viúva do primeiro, separada no segundo, incompatibilidade de gênios. Nos separamos para que não se perpetuassem as brigas diante de nossos filhos (de casamentos diferentes). Decidimos que o melhor seria ir cada um para seu lado... - Entendi. Mas isso te amaldiçoou? De que forma? Foi então que ela sacou o versículo. Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério". Marcos 10: 11-12 Entendi a maldição. Ela estava condenada a não casar nunca mais,  a não ter mais ninguém, a não amar eroticamente mais nenhum homem. Nem seu ex-marido poderia (que se separara da primeira esposa por causa do adultério

Não há sexo no paraíso

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Uma das curiosidades que nos assalta quando nossa fé permite imaginar como seria a outra vida está na relação ao sexo em relação ao céu. Alguém – que se julgue menos interessado na questão, ou que se declare isento dessas humanidades – pode afirmar que o isso é uma questão tola, e não merece ser meditada, já que a vida no Senhor está acima dessas mundanices, e que isso não atinge um crente no nível dele. Pode ser que sim: Jesus fala que alguns nascem eunucos, outros são feitos pelos homens, outros ainda se fazem assim em nome do Reino. Mas existem os que não são eunucos. Vale lembrar  (Matheus 19.12). Sinto informa-lhe que a necessidade do sexo anda de mãos dadas com pessoas saudáveis (física e emocionalmente) e que a questão é tão pertinente que existem religiões que prometem recompensas sexuais pós-morte. Ou nunca ouviu falar das quarenta virgens esperando os fiéis que se explodem nas causas de sua crença?

Assista: Quer falar com Deus? Dispa-se das máscaras - KIVITZ

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"Não é possível completar sua chamada."... dizia a resposta de oração. Ao contrário do que pensamos, para chegarmos a Deus, não temos quase nada a vestir, mas muito mais a despir. Certa vez um estudante de hebraico explicou-me para que serve o KIPÁ (aquele "chapeuzinho" usado pelos judeus em cerimônias religiosas): Resumidamente, representa a presença constante de "D'us", onde, " do kipá para baixo sou eu, do kipá para cima, é o Senhor". Compreender essa divisão de valores entre o que somos e quem Ele é a verdadeira sabedoria, já que nessa consciência reside o temor (e curiosamente a confiança). Deus tem propósitos para sua existência? Possivelmente. Acontece sempre que nos predispomos a isso. Mas até chegarmos diante da presença que nos dirá realmente seu plano, temos que entender o que e quem somos. No trecho abaixo, o pastor Éd Renê fala um pouco sobre essa prioridade básica de Deus para falar conosco.

Não assisto novela. Talvez por ter saído do Matrix.

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Durante um sermão, o então pregador citou um nome, exemplificando um comportamento típico de um personagem bíblico relacionado a esse. É comum sentir-me um total desinformado quando alguém comenta fontes no estilo "Ivan Karamazov, personagem autor de 'O Grande Inquisidor' de Dostoiévski", me obrigando a ler um livro como "Os Irmãos Karamazov" só para não ficar por fora. Mas quem era aquele personagem citado? Minha esposa do lado também não sabia. Mas ela não é de se aventurar em livros como eu. Vi ali uma possibilidade de encontrar, quem sabe, algo para minha edificação. Acabou o culto, e fui até o pregador. Decepção ao saber a quem ele se referia. E espanto do pregador: era um vilão simpático de uma novela do momento. - Sério que você não conhece? - disse ele, espantado. - Sério que você assiste novelas? - respondi.

Eu, um crente, em meio a homossexuais

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Tinha quase quarenta quando fui promovido na empresa onde trabalhei por quase dez anos. Trabalhava prestando serviços de informática nas lojas de uma grande rede de varejo, quando recebi um telefonema no meio de uma viagem: retorne, pois o gerente geral quer falar com você. Era uma proposta para trabalhar com os coordenadores da área que eu exercia. Acabariam-se as longas viagens e eu, finalmente, auxiliaria na organização do trabalho dos meus colegas de rua, internamente, com mesa, computador e ramal. Era conhecido por eles como crente, embora isso nunca tenha feito me sentir diferenciado ou mais santo. Muitas vezes me sentia um impostor, pois ser chamado cristão é parecer com cristo, o que não é coisa para muitos.  Na época que era técnico de rua, haviam viagens e eu não tinha por hábito sair com os colegas de serviço depois do expediente, ou mesmo beber socialmente. Não que isso fosse pecado (mesmo o álcool),mas antes da conversão eu não tinha controle com a bebid

Sobre as tatuagens pelo corpo que não tenho

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Não. Não tenho tatuagens. Não uso. E não é por ser cristão e por que existe esse versículo: Não façam cortes no corpo por causa dos mortos nem tatuagens em vocês mesmos. Eu sou o Senhor ... ( Levítico 19:28 ) Se vamos seguir a Lei Mosaica, abandone o bacon e o presunto, que a mulher durma no chão durante os DEZ dias de sua menstruação, que ela não entre no ambiente enquanto os homens estiverem fazendo suas refeições, guardar sábados e cumprir os feriados judaicos (que podem chegar a um ano de duração em alguns casos) terá que ser cumprida na ÍNTEGRA. Eu sei: Jesus não aboliu a Lei, mas se vamos vivê-la como um judeu, que seja de forma integral, e não apenas aquela parte que os pais usam para fazer com que os filhos hajam conforme sua vontade (tenho vontade de dizer isso a meus filhos, que no momento junta dinheiro para fazer uma "clave de sol" no braço mas não seria honesto da minha parte). Não. Não é porque evito a aparência do mundo na minha pele. Não acr

UM POVO QUE GOSTA QUE LHE DIGA QUEM ODIAR

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Nota do editor:  O texto é de Gore Vidal, escrito em Literary Gangsters em 1970 . Foi visto no Bacia das Almas   e, embora tenha quase meio século de existência, é fórmula usada sem moderação por muito sites e fanpages - ditas - defensoras de heresias, contra corrupção e tantos outros portais que apelam à truculência para conseguir seu espaço na audiência (e audiência, você sabe, é  controle de pensamento de massas ). Amargamente atual: O problema inicial do gângster literário é profundo: como ser notado? Como encontrar um lugar ao sol? Tendo sido por um quarto de século observador deste cenário, com um interesse par­ti­cu­lar em crimes literários – para usar a celebrada frase da New York Times Review , – eu sugeriria ao aprendiz de criminoso que escreva o seguinte na tampa de sua máquina de escrever: o leitor dos nossos dias está interessado não em análise, mas em opinião, pre­fe­ri­vel­mente hostil e inesperada. Alguns anos atrás um delito clássico começou com a decla­r

Minha experiência em tirar o visto para os Estados Unidos

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Ou se preferir: o lugar onde todo brasileiro, independente de quem você seja - ou tenha - para eles, é a mesma "coisa". Fila para entrar no Consulado Americano de São Paulo Eu, particularmente, adorei.  Marquei a minha entrevista final - e da minha esposa - pela internet, após cadastrar todas as digitais e entregar os documentos necessários em uma entrevista anterior. Pela internet, paguei a taxa, respondi todo o questionário, em inglês, sobre minhas intenções, o que pretendia, o que ia fazer, onde ficaria, quanto tempo teria essa viagem, se tinha algum dependente que ficaria aqui, e se meu emprego aqui era fixo e estável. Era um visto do tipo "turista". Tudo isso foi meticulosamente descrito, e "re-perguntado" quando passei pelo entrevistador. A viagem, que não duraria nem dez dias, foi um presente da minha irmã e meu cunhado americano, para que conhecêssemos o país, os novos parentes e participar do casamento deles em Phoenix, Arizona.

Assista: COBERTURA ESPIRITUAL? Isso existe? - com Éd Renê Kivitz

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Dia desses uma pessoa muito amada me acusou de fazer o papel do diabo. De prestar um desserviço ao Reino ao dar espaço a opiniões contrarias às ensinadas pelos pregadores populares, os que estão em evidência nos dias de hoje. Aqueles que as câmeras procuram com mais frequência, e tem espaço garantido em programas de auditório. "Não assisto ou leio nada do que você posta" - disse a pessoa. "O diabo já faz esse trabalho de apontar as falhas do povo de Deus. Você precisa colaborar com o trabalho dele?". Ouço tudo. Não sou surdo, graças a Deus.  E nem tentei me defender diante das acusações. Ela se referia aos vídeos, como os postados abaixo.

"Mulher aqui não participa!" Conhece Kathrine Switzer?

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“Mulheres não podem correr em maratonas porque as regras devem ser respeitadas. Quebrar esse tipo de norma tornará a sociedade num caos. Não sou eu quem faz as regras, mas estou tentando mantê-las. Não daremos espaço para que pessoas desautorizadas participem, incluindo homens. Se essa garota fosse minha filha, eu lhe daria uma surra” Aconteceu na maratona de 1967, em Boston. A declaração é de Will Cloney , diretor da Associação Atlética de Boston, e ele se refere a Kathrine Switzer , uma teimosa corredora americana que se inscreveu para correr em uma competição exclusivamente – na época masculina. O evento foi em 1967, quando a - nascida - alemã, filha de um major do exército americano, inscreveu-se na competição, mesmo sabendo que era vetado à mulheres. Não era a primeira mulher a participar de uma maratona. Outra, Bobbi Gibb, já havia completado, mas feito isso de forma não oficializada, já que lhe eram vetadas a autorização de registro. O artificio usado para que e

Ateu foi orar e acabou tendo a oração atendida

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por Michael Ashcraft e Mark Ellis Após abandonar as escolas bíblicas da infância e ingressar nos estudos de Engenharia. Clay Lein perdeu a fé em Deus. “Eu tinha uma mente extremamente racional, tinha que ser lógico, precisava de provas. Não havia evidências que me provassem que alguém teria nos feito” afirmou Lein ao Canal 11 News em Houston. “Parte do meu treinamento em Engenharia incluía o ceticismo, já que demanda apenas dados para que se constate evidências reais.” Casou-se, fez MBA a lançou-se numa próspera carreira na Intel. Todas as suas conquistas e o mundo a sua volta parecia bem sólido e observável. Ali não havia a necessidade de crer em coisas intangíveis que necessitassem da suspensão da analise cientifica, apenas raciocínios, lógica. Por que precisaria de Deus? Digo, se algo existisse realmente, por que eu teria algo Dele que eu precisasse, pensava ele. Mas sua esposa convidou-o para acompanha-la a uma igreja, e ele aceitou, pois pensava “igrejas são

Aleluia! É dia de Derrota!

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Evangélicos tem dificuldade com essa palavra. Você nunca ouvirá o Hino da Derrota. Derrota, derrota, derrota.  Procuro te irritar. Você não gosta de pensar que todo seu investimento no Reino pode vir a falhar com suas expectativas. Quer crer que faz por onde manter intactas suas conquistas, continuar dando seus testemunhos vitoriosos na igreja para fortalecer a fé de seus irmãos (e até se gabar do quanto está sendo bem sucedido em sua vida). Eu sei. Você irá lá na carta aos Romanos e esfregará o versículo 37 do capitulo 8 na minha cara: ...Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Você certamente já deve ter cantado isso, ou lido em algum adesivo por aí. Mas leia de onde esse versículo foi extraído:

Assista: Deus e a mediocridade - o que Ele pensa sobre o mais-ou-menos

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Mario Sérgio Cortella explana nesse curto trecho - de uma palestra de mais de uma hora - sobre a diferença entre ser importante e ser famoso. Entre ser imortal e estar morto já em vida, em ser medíocre e o quanto isso aborrece a Cristo. Usando a bíblia, Cortella desenvolve suas ideias em cima do livro de Apocalipse. Creio que, como eu, após ver o trecho, você desejará assistir o vídeo na integra, gravado na Prefeitura de Campinas em São Paulo.

Quem disse que não ficamos para semente? Novos caixões nos transformarão nisso

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O projeto veio da ideia de criar uma alternativa ecologicamente sustentável para caixões Não sei que tipo de frutos essas árvores dariam. A ideia do “ciclo da vida” agrada muitas pessoas independentemente da fé. Em poucas palavras, é vida se transformando em vida — a morte fica em segundo plano. Assim é o projeto italiano The Capsula Mundi é uma representação perfeita desse conceito. Desenvolvido pelos designers Anna Citelli e Raoul Bretzel , o projeto consiste em uma cápsula orgânica e biodegradável que é capaz de transformar um corpo em decomposição em nutrientes para uma árvore. Primeiro, o corpo do falecido é colocado dentro da cápsula e então enterrado. Depois é plantado uma árvore ou uma semente por cima para aproveitar a matéria orgânica. Cada cliente pode escolher sua árvore favorita

Assista: A sua igreja sofre? Não? Talvez ela não seja Igreja...

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Todas as igrejas do mundo profetizaram que a a igreja brasileira seria uma geração profética para muitas gerações. Claro: muita gente honesta acabou se corrompendo pelo poder do dinheiro e transformou essa massa de gente bem intencionada que veio buscar a Palavra em uma perversão do que Cristo tinha para eles (na verdade, nós). Admitido isso: por que não sofremos então? Precisamos procurar a igreja sofredora no Oriente quando cultivamos milhares de filhos do inferno entre os nossos? Paulo Borges Jr., engenheiro por formação, pastor por vocação, fala a respeito desse delicado assunto.