Morte à Arte, Morte às Vidas

Deparei-me com esse texto e lembrei de quanto nosso modo evangélico de vida pode ser absurdamente parecido com o que repudiamos. A segunda imagem na foto é a de meu primeiro quadro em tinta acrílica, de quando comecei a aprender a técnica em 2009. Lembro que enfrentei inúmeros questionamentos a respeito da escolha da imagem: algo obscuro, uma Igreja, um cemitério, uma forca... Gostei da imagem e a escolhi, dentre muitas outras opções. O objetivo era aprender a pintar em tela, e para primeiro quadro, pareceu-me um bom desafio. Hoje me senti compelida a escrever a respeito, depois da notícia da selvageria que destruiu obras de arte de valor inestimável para a humanidade no museu da cidade de Mossul, no norte do Iraque, por fundamentalistas religiosos (primeira imagem). É claro que não há comparação entre as obras destruídas no Iraque e meu primeiro quadro em tinta acrílica, pintado em 2009. Mas há algo em comum entre essas obras: todas foram destruídas sob argumentação r